Depois
de sentir a brisa do vento noturno e olhar as estrelas ou, como os chatinhos
gostam de nos corrigir, os planetas, fiquei a me perguntar onde você anda, sem
saber se está aqui ou se nem nos conhecemos ainda.
À
noite trás consigo algo encantador, um ar de mistério, bom e assustador ao
mesmo tempo. Em meio à confusão que é minha cabeça, à noite me torna mais leve
e livre para me amar como sou: desajeitada, maluca, sonhadora, impaciente,
chocólatra, azeda, rabugenta, doce. Bom, dizem que sou azeda porque não rio de
tudo ou quando sou direta e falo o que penso e, por isso, me acham rabugenta,
ranzinza. Doce? É o que alguns dizem.
Com
tudo isso, e mais um pouco, que pensam sobre mim, não posso dizer que algumas
dessas me alegram, mas não me aborrecem tanto. Um dia alguém me falou que eu
não deveria me abalar com as críticas, mas que, não me importar com o que
dizem/pensam de mim pode ser perigoso, no entanto, eu sou mais eu, não pretendo
mudar para agradar aos outros, pretendo amadurecer sim, mas para crescer como
pessoa, para ser alguém melhor, mas nunca para fingir ser algo que não sou.
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