Como
todas as músicas dos meus queridos Victor & Leo, essa é maravilhosa.
Porém, esta me marca muito e, confesso, às vezes, choro quando a escuto.
O motivo?
Eu havia passado no vestibular de economia e, embora tivesse planos de sair do estado, era impossível naquele momento. Dentro de mim, eu morria de tristeza, era desesperador cancelar ou adiar meus sonhos. No primeiro dia de aula, eu decidi que não iria à universidade, me sentei na sala para assistir minha novela preferida, Paraíso; eu queria que alguém me perguntasse por que eu ainda não tinha trocado de roupa, no fundo, eu queria gritar que odiava permanecer nessa cidade, mas ninguém me perguntou nada. Na hora em que começou o tema de abertura, coloquei no volume máximo, como sempre fazia; mas diferentemente dos outros dias, comecei a cantar “Deus e Eu no Sertão” com total intensidade que as lágrimas caíram a cada palavra cantada, foi como ouvir: “vá, seja feliz!”.
De repente, aquela música que eu tanto gostava por ser dos meus amados, tinha adquirido um novo sentido, tornou-se minha “oraçãozinha” a qual fiz todos os dias antes de sair de casa e, muitas vezes, continuava a escutar no caminho. Foi essa música que me deu forças para acreditar que tudo daria certo.
Nos meus agradecimentos da monografia, eu deixei bem claro que agradecia a Victor & Leo por suas músicas e por terem me ajudado a ir ao primeiro dia de aula, ainda tive que explicar isso a banca julgadora depois que defendi a tese, nem preciso dizer que isso foi motivo de emoção.
Hoje, passado os cinco anos de curso, é a eles a quem devo, em parte, as conquistas alcançadas.
Porém, esta me marca muito e, confesso, às vezes, choro quando a escuto.
O motivo?
Eu havia passado no vestibular de economia e, embora tivesse planos de sair do estado, era impossível naquele momento. Dentro de mim, eu morria de tristeza, era desesperador cancelar ou adiar meus sonhos. No primeiro dia de aula, eu decidi que não iria à universidade, me sentei na sala para assistir minha novela preferida, Paraíso; eu queria que alguém me perguntasse por que eu ainda não tinha trocado de roupa, no fundo, eu queria gritar que odiava permanecer nessa cidade, mas ninguém me perguntou nada. Na hora em que começou o tema de abertura, coloquei no volume máximo, como sempre fazia; mas diferentemente dos outros dias, comecei a cantar “Deus e Eu no Sertão” com total intensidade que as lágrimas caíram a cada palavra cantada, foi como ouvir: “vá, seja feliz!”.
De repente, aquela música que eu tanto gostava por ser dos meus amados, tinha adquirido um novo sentido, tornou-se minha “oraçãozinha” a qual fiz todos os dias antes de sair de casa e, muitas vezes, continuava a escutar no caminho. Foi essa música que me deu forças para acreditar que tudo daria certo.
Nos meus agradecimentos da monografia, eu deixei bem claro que agradecia a Victor & Leo por suas músicas e por terem me ajudado a ir ao primeiro dia de aula, ainda tive que explicar isso a banca julgadora depois que defendi a tese, nem preciso dizer que isso foi motivo de emoção.
Hoje, passado os cinco anos de curso, é a eles a quem devo, em parte, as conquistas alcançadas.
Quando
estive cara a cara com meus queridos, pedi ao Leo que sempre que cantassem essa
música, lembrassem que essa obra-prima salvou a vida de alguém.
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