Com
tudo na vida se escreve um livro, não de ficção, mas de uma pura realidade
[...].
Começo
escrevendo isso por um simples motivo, que é querer escrever o meu livro da
vida de uma maneira diferente e poder ver mais acertos do que pesos que poderia
levar sobre os meus ombros, já que a vida é tão curta... Amar não é pecado, a
maneira de amar, se isso pode ser chamado de amor, é o que leva ao pecado, mas
será que pecado é apenas aquilo que pesa na consciência? Ou mesmo dizendo que
não aceita certas atitudes, mas tolera? (esse é o meu caso). Será que amar é
realizar as vontades do bem querido e correndo certo risco de perder de vez?
Tolerar
é o primeiro sinal de quando se gosta profundamente. Isso me remete algumas
coisas, me faz decolar mentalmente e pensar, até que ponto é certo e até que
ponto é errado? Até onde vai o limite humano? A culpa? O arrependimento? Ser
cego, mudo e discreto para aguentar atitudes de quem realmente se quer bem.
Amar
dói tanto como aprender, pois é uma atividade nova é como uma conversão...
Não
sou totalmente extremista, isso fica para os franciscanos que se doam
totalmente a uma única coisa, mas você, ah você é extremista, a filosofia tem
esse “poder” da extremidade quando não se é franciscano, apenas admirador da extremidade
franciscana que leva ao Céu. E viver essa sua extremidade de tudo ou nada mesmo
o mundo gritando que é “comum” e que a sociedade “cristã” cria um estilo de
vida do tudo pode e tudo é liberado, você sabe muito bem o que estou falando
porque já viveu mais do que eu e já viu mais do que eu. A tal realidade que eu
vivo não é essa, se tem alguma dúvida ainda, que ela caia sobre terra, ou
pergunte a sua mente filosófica, geográfica e católico conhecedor que
encontrará respostas.
Se
eu for colocar minhas inseguranças para você ler seria: Gostar de um homem que
pode transformar minha vida positivamente ou negativamente... Ou apenas querer
uma aventura, isso acaba com meu coração. Se um dia quiser construir uma casa
sobre rocha e me dar à segurança que eu preciso, que eu acho pouco provável
isso um dia partir de você me convidar aí eu posso te dizer um “sim”, como tudo
na vida se deve começar com um sim cheio de saúde, aí sim eu me entrego
totalmente... Mas se for para construir uma casa sobre a área de uma praia
qualquer, correndo risco de desabar com qualquer garoa, prefiro deixar você e
não tirar a sua segurança sem correr nenhum tipo de ameaça, se acontecer isso
não será pela minha imprudência ou falta de consciência. Pois sei que amar
alguém como você é não ter garantia, nada cobrar, exigir ou declarar, é viver
num silêncio.
“Intimidades
diferentes” um dia você disse... Discordo, a intimidade ela é única, apenas tem
suas fases em vários graus. A cabeça do homem, difícil de entender, fala pouco
e age muito, você é assim. E as palavras ditas por você para colocar distância
quando o grau de intimidade que gostaria não se encacha com a outra, ficando
frustrado e me deixando entender coisas erradas. Sempre quis falar mais com
você, te conhecer mais e deixar você me conhecer também, você deixa entender
que quer me conhecer de uma maneira que é distante dos meus princípios, isso me
ofende e magoa, mas a você com certeza não, é homem... Então será que eu vivo
totalmente fora da realidade que você disse? Ou é você que vive demais dentro
de uma realidade que não deveria ser sua nem nossa?
Entender
você, como não buscar entender o homem que me desmonta, como não compreender
essa sua maneirinha paulistana de ser, seus detalhes (esses eu conheço), um
gesto seu fala muito aos meus olhos, sua voz essa eu já conhecia já era
familiarizada comigo... Esquecer você eu não vou, primeiro que não tem como,
encontrar você isso é certo, no momento adequado o tempo de Deus e receber meu
abraço, mas não crio expectativas, não crio expectativas para nada, vivo a
realidade mesmo sendo sonhadora.
Você
meu bem se encontra no meu coração e digo isso sem restrições, mas vou indo
para outro lugar, outro endereço e para nossa saúde e paz algo que a paixão é
capaz de tirar... Vou sempre seguir a consciência e pode ter certeza dói porque
temos a necessidade de amar e sermos amados... Mas ame a Igreja exclusivamente
ela que é linda e jovem, e não deixe esse amor enfraquecer como jovens que no
início do namoro fazem tudo para agradar, mas depois começa a se entregar as
traições...
(Geo
Feitoza)
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