A
borboleta sobre as flores, ali cheia de cores, vibrante, mas machucada.
Como
todos nós, essa borboleta tem marcas e quantas marcas. Ao longo da vida,
carregamos tantas marcas, cicatrizes de fatos e acontecimentos que arrancaram
um pouco da nossa alma, do nosso ser.
Ficamos
mutilados diante de situações que preferíamos que fossem pesadelos ou que não
achamos justas que aconteçam conosco. Viver é um grande desafio, é preciso
encarar os tombos que levamos, as tapas que tomamos e as facadas que sofremos.
No entanto, algo é indispensável, devemos continuar radiantes como essa
borboleta, que embora mutilada, continua colorida e voando de jardim em jardim.
Borboleta
é por si só um inseto que se transforma, ao qual damos a esse processo o nome
de metamorfose, da mesma forma, necessitamos nos metamorfosear, para seguir
adiante, se reinventando a cada dia...
Alguém
se atreveria a dizer que essa borboleta não é belíssima?
(Maria
José)
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