Ela
tinha um dia inteiro pela frente, abriu os olhos e após o seu ritual matinal,
caminhou até a praça.
Movida
por um espírito de liberdade que a contagiou, tomou um sorvete e comeu pipoca,
observou pássaros que passavam pelo céu e sentiu a brisa do vento matutino em
seus cabelos.
Depois
colocou os fones de ouvido e saiu para pedalar, ao som da música bem animada,
ela pode cantar e se divertir na bicicleta que pediu emprestada na pracinha.
Sentindo
o ar puro da pequena cidade em que morava, ela sabia que ali tinha tudo o que
queria: seu gatinho, seus pais, sua irmã e o sobrinho que acabara de nascer,
tinha paz, era livre e sentia-se livre, muito livre: livre para viver!
Sabia
que era responsável pela sua vida e a conduzia da forma mais saudável possível,
com boa alimentação, exercícios, alegria e todos os cuidados de higiene que se
deve ter, livre do estresse e de coisas desnecessárias.
Sentia-se
saudável e pronta para encarar qualquer coisa, a sensação de liberdade vinha
justamente da vida que levava e disso ela não abria mão.
Agora,
precisava voltar: devolver a bicicleta e ir para casa apaparicar seu sobrinho.
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