Oi
gente!
Vamos
saber mais sobre o Maio Vermelho, aliás, falamos essa semana sobre Maio
Vermelho acerca do câncer bucal, o de hoje é meio amarelo e meio vermelho e o
assunto são as hepatites.
Vejo
pouca discussão acerca do tema, o que é terrível, já que existe cinco tipos da
doença e cada uma possui particularidades e formas de contrair diferentes uma
da outra.
Assim,
hoje (19/05) é o Dia Mundial de Combate as Hepatites Virais (destaque também
para o dia 28/07 em que é o Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites) e, por
isso, vamos falar aqui acerca do tema.
Como
já disse acima, existem cinco tipos de hepatite, cada uma designada por uma das
cinco primeiras letras do alfabeto, vamos conhecer um pouco de cada uma, forma
de transmissão, sintomas diagnóstico e prevenção da mesma (dados do site Blog da Saúde do Ministério da Saúde):
1. HEPATITE A
A
hepatite A é uma doença contagiosa, causada pelo vírus A (VHA) e também
conhecida como “hepatite infecciosa”.
Transmissão:
Fecal-oral, por contato entre indivíduos ou por meio de água ou alimentos
contaminados pelo vírus.
Sintomas:
Geralmente, não apresenta. Porém, os mais frequentes são cansaço, tontura,
enjoo e/ou vômitos, febre, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura
e fezes claras. Quando surgem, costumam aparecer de 15 a 50 dias após a
infecção.
Diagnóstico:
É realizado por exame de sangue. Após a confirmação, o profissional de saúde
indicará o tratamento mais adequado. A doença é totalmente curável quando o
portador segue corretamente as recomendações médicas.
Como
se prevenir: Melhorar as condições de higiene e de saneamento básico, lavar
sempre as mãos, consumir apenas água tratada, evitar contato com valões, riachos,
chafarizes, enchentes ou próximo de onde haja esgoto a céu aberto.
2. HEPATITE B
A
hepatite do tipo B é uma doença infecciosa também chamada de soro-homóloga,
causada pelo vírus B (HBV).
Transmissão:
Como o VHB está presente no sangue, no esperma e no leite materno, a hepatite B
é considerada uma doença sexualmente transmissível.
Sintomas:
A maioria dos casos de hepatite B não apresenta sintomas. Mas, os mais
frequentes são cansaço, tontura, enjoo e/ou vômitos, febre, dor abdominal, pele
e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. Esses sinais costumam aparecer
de um a seis meses após a infecção.
Diagnóstico:
É feito por meio de exame de sangue específico.
Como
se prevenir: Usar camisinha em todas as relações sexuais e não compartilhar
objetos de uso pessoal, como lâminas de barbear e depilar, escovas de dente,
material de manicure e pedicure, equipamentos para uso de drogas, confecção de
tatuagem e colocação de piercings.
3. HEPATITE C
A
hepatite C é causada pelo vírus C (HCV), já tendo sido chamada de “hepatite não
A não B”. O vírus C, assim como o vírus causador da hepatite B, está presente
no sangue.
Transmissão:
Compartilhamento de material para uso de drogas (seringas, agulhas, cachimbos,
entre outros), higiene pessoal (lâminas de barbear e depilar, escovas de dente,
alicates de unha ou outros objetos que furam ou cortam) ou para confecção de
tatuagem e colocação de piercings; de mãe infectada para o filho durante a
gravidez; sexo sem camisinha com uma pessoa infectada.
Sintomas:
O surgimento de sintomas em pessoas com hepatite C aguda é muito raro.
Entretanto, os que mais aparecem são cansaço, tontura, enjoo e/ou vômitos,
febre, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.
Quando a infecção pelo HCV persiste por mais de seis meses, o que é comum em
até 80% dos casos, caracteriza-se a evolução para a forma crônica.
Diagnóstico:
Depende do tipo do vírus (genótipo) e do comprometimento do fígado (fibrose).
Para isso, é necessária a realização de exames específicos, como biópsia
hepática nos pacientes sem evidências clínicas de cirrose e exames de biologia
molecular.
Como
se prevenir: Não compartilhar com outras pessoas nada que possa ter entrado em
contato com sangue, como seringas, agulhas e objetos cortantes. Entre as
vulnerabilidades individuais e sociais, devem ser considerados o uso de álcool
e outras drogas e a falta de acesso à informação e aos insumos de prevenção
como preservativos, cachimbos, seringas e agulhas descartáveis.
4. HEPATITE D
A
hepatite D, também chamada de Delta, é causada pelo vírus D (VHD). Mas esse
vírus depende da presença do vírus do tipo B para infectar uma pessoa.
Transmissão:
Assim como a do vírus B, ocorre por relações sexuais sem camisinha com uma
pessoa infectada; de mãe infectada para o filho durante a gestação, o parto ou
a amamentação; compartilhamento de material para uso de drogas (seringas, agulhas,
cachimbos, etc), de higiene pessoal (lâminas de barbear e depilar, escovas de
dente, alicates de unha ou outros objetos que furam ou cortam) ou de confecção
de tatuagem e colocação de piercings;
Sintomas:
Da mesma forma que as outras hepatites, a do tipo D pode não apresentar
sintomas ou sinais discretos da doença. Os mais frequentes são cansaço,
tontura, enjoo e/ou vômitos, febre, dor abdominal, pele e olhos amarelados,
urina escura e fezes claras.
Diagnóstico:
A gravidade da doença depende do momento da infecção pelo vírus D. Pode ocorrer
ao mesmo tempo em que a contaminação pelo vírus B ou atacar portadores de
hepatite B crônica (quando a infecção persiste por mais de seis meses). Na
infecção simultânea dos vírus D e B, na maioria das vezes, manifesta-se da
mesma forma que hepatite aguda B. Já na infecção pelo vírus D em portadores do
vírus B, o fígado pode sofrer danos severos, como cirrose ou até mesmo formas
fulminantes de hepatite.
Como
se prevenir: Como a hepatite D depende da presença do vírus B para se
reproduzir, as formas de evitá-la são as mesmas do tipo B da doença.
5. HEPATITE E
A
hepatite do tipo E é uma doença infecciosa viral causada pelo vírus VHE, mas
possui ocorrência rara no Brasil, sendo mais comum na Ásia e África.
Transmissão:
Sua transmissão é fecal-oral, por contato entre indivíduos ou por meio de água
ou alimentos contaminados pelo vírus.
Sintomas: Como as outras variações da doença, quase
não apresenta sintomas. Porém, os mais frequentes são cansaço, tontura, enjoo
e/ou vômitos, febre, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e
fezes claras. Esses sinais costumam aparecer de 15 a 60 dias após a infecção.
Diagnóstico:
Realizado por exame de sangue, no qual se procura por anticorpos anti-HEV. Na
maioria dos casos, a doença não requer tratamento, sendo proibido o consumo de
bebidas alcoólicas, recomendado repouso e dieta pobre em gorduras.
Como
se prevenir: Melhorar as condições de higiene e de saneamento básico, como
lavar sempre as mãos, consumir apenas água tratada, evitar contato com valões,
riachos, chafarizes, enchentes ou próximo de onde haja esgoto a céu aberto.
Complexo,
né? Mas como vimos é possível evitar, basta atenção.
No
entanto, se sentir algum dos sintomas acima, não recue, procure o médico
rapidamente, lembrem-se: a melhor forma de cura é um diagnóstico precoce em
qualquer caso.
E
não esquece de conhecer um pouco mais sobre o Mundo de MJ.
Beijos!
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