24/04/2025

Comidas que quero provar no Rio de Janeiro

Todas as fotos do post foram tiradas do Google

Oi, Oi, Oi MJotetes!

Como eu falei no último post, eu estou indo morar no RJ e com a viagem se aproximando, eu quero dividir com vocês comidas que eu desejo muito provar quando chegar no RJ.


Na minha viagem em 2013, eu provei o famoso Guaravita (e detestei), mas quem sabe eu dê uma nova chance dessa vez...


Enfim, tem algumas comidas que tenho muita vontade de provar e que são encontradas facilmente no RJ e que, se depender de mim, provarei o mais rápido possível.


1. Biscoito Globo



Comum nas praias cariocas, eu não entendo como eu não vi nenhum vendedor de biscoitos Globo em Copacabana, afinal, eu passei boa parte dos meus dias lá vendo e ouvindo o Papa Francisco falar (saiba mais sobre a minha experiência na JMJ Rio2013 no meu diário da JMJ, clique aqui).


Mas é algo que quero muito provar e contar para vocês o que achei da versão doce e salgada desse biscoito.


2. Cachorro-quente carioca



Cada lugar no Brasil faz o cachorro-quente de um jeito, aqui no RN é com carne moída além de salsicha (algumas vezes, nem a salsicha vai).


Eu sei que no RJ o cachorro-quente tradicional vem com ovo de codorna e como amo ovo de codorna, eu já quero provar essa iguaria.


Vale lembrar que cachorro-quente é meu prato favorito, mas não sei se vou amar a versão carioca tanto quanto amo a versão potiguar.


3. Brownie do Luiz



Um dia, assistindo ao programa da Ana Maria Braga, o famoso Mais Você, apareceu um jovem que fazia e vendia brownies em sua faculdade.


O Luiz explicou a Ana Maria sobre seu empreendimento e confesso que, embora eu já tenha comido brownie, eu sonho até hoje em comer um Brownie do Luiz.


4. Batata de Marechal




Essa é uma descoberta recente, eu descobri a batata de Marechal através da música do Buchecha e Os Cria do Funk.


No começo eu pensei que seria uma batata inglesa grande cozida com algum recheio, só depois pesquisando é que eu descobri que é a batata frita tradicional do Ademar Moreir, seu prato recebeu o título de patrimônio cultural material do estado do Rio (leia sobre isso aqui), seu estabelecimento fica localizado em frente a estação de trem, na Marechal Hermes, zona norte do Rio.


5. Quindim



O quindim é prato doce preparado a base gemas de ovo, coco e açúcar. Embora digam que é comum achar em qualquer lugar do Brasil, eu nunca vi esse prato em nenhum lugar que eu tenha ido. No entanto, minha tia disse que em qualquer padaria do Rio se acha facilmente.


A primeira vez que ouvi esse nome foi no Sítio do Picapau Amarelo, era o nome do rinoceronte. Não lembro se eles falaram que era o nome de um doce ou se só descobri depois, mas eu gostei do nome.


Fiquei curiosa para provar, embora não goste muito de amarelo, achei lindo quando vi a Shakira ganhando um em programa de TV, achei algo vibrante e intenso como o sol, que lembrava um queijo.


E quero muito provar quando eu estiver no RJ.


E aí, já provaram algum desses pratos? Eu prometo mostrar cada uma dessas comidas assim que eu conseguir provar. Me sigam no Instagram (@mariajosemjnl), pois é lá que mostrarei em vídeo.


Me indiquem mais comidas para provar no RJ.


Beijos!

23/04/2025

A maior novidade dos últimos anos...

 

Foto tirada em 2013, no passeio ao Cristo Redentor


Oi, Oi, Oi MJotetes!

Eu tenho uma novidade para contar para vocês:


EU VOU MORAR NO RJ 💗


Esse sempre foi um dos meus maiores sonhos e eu nunca escondi isso de ninguém. No entanto, o tempo passou, muitas questões surgiram. Eu não sou uma pessoa muito corajosa, hoje em dia. Tenho me tornado muito medrosa ao longo dos anos e sabemos que o RJ não é um dos lugares mais calmos do nosso país.


Desde os meus treze anos (quando eu revelei esse sonho a minha tia materna) que a irmã da minha mãe me prometeu que me levaria para morar com ela quando eu terminasse o ensino médio, no entanto, quando terminei ela simplesmente estava envolvida com a própria vida e não tive a oportunidade. Comei a fazer faculdade (meu maior erro) e quando vim conhecer o RJ em 2013 (na JMJ, tem um Diário da JMJ aqui no blog, clique aqui), eu estava muito feliz e ansiosa, afinal, conheceria a cidade maravilhosa e o Papa (ironicamente ele faleceu essa semana 🙁), minha tia novamente prometeu que me traria para morar com ela assim que eu terminasse a faculdade, mas isso foi sendo adiado por muitos anos, em alguns momentos por escolha dela e em outros momentos por escolhas minhas.


Em 2020, eu já tinha data certa para vir, me preparei para isso, eu viria de ônibus como eu sempre sonhei, viajando três dias e entre cochilos e balanços do bus, eu conheceria lugares diferentes, traria todas as minhas roupas, sapatos, livros, caixinhas e tudo mais (na casa dessa minha tia tem espaço demais). Mas na semana em que eu viria começou o “fique em casa”, uma maldita pandemia estava acontecendo e o medo novamente me paralisou. E esse período me fez mais medrosa, mais triste e a tensão, ansiedade e nervosismo me dominaram.


Depois desse período, muita coisa houve e minha família passou a ser minha prioridade, eu praticamente esqueci de mim para cuidar deles.


Mas esse ano, meus pais tiveram uma conversa séria comigo e deixaram claro: “é seu sonho? Então está na hora de arriscar. E se tudo der errado, você tem para voltar, sempre terá”. Não, eu nunca tive medo de não ter nosso lar para voltar, conheço minha família e sei que as portas sempre estarão abertas, mas não quero fracassar no RJ, eu quero trabalhar, ter meu lugar e conquistar muita coisa. Mas, eu não posso negar que o medo, a incerteza e o medo de não conseguir me batem forte.


Entrei em contato com o marido de uma tia paterna, eles me deram apoio, mais do que isso, me ofereceram a casa deles para eu ficar, já que minha tia materna não quer me receber agora. Aliás, esse rompimento temporário (digo temporário porque desejo que não seja eterno) com meus tios maternos tem sido doloroso. Na verdade, opiniões diferentes sobre vários assuntos (políticos, morais, financeiros, profissionais) nos distanciaram, e o fato deles e minha vó não entraram em consenso sobre moradia piorou ainda mais a minha relação com eles.


Ou seja, são muitas questões e eu não sou mais uma menininha, sou uma adulta de 34 anos (quase 35) e que preciso tomar o rumo da minha vida. Sendo assim, com apoio dos meus pais, de duas tias paternas (a que eu vou morar e a irmã mais nova do meu pai), eu decidi comprar a passagem.


No entanto, ainda estou com medo, com dúvidas e sei que a saudade vai ser constante. Uma surpresa foi o apoio dos meus amigos, eles foram quem mais me incentivaram quando contei a data da viagem, ouvi da coordenação da JMV que eu podia vir em paz que minha missão no grupo tinha sido cumprida e que me desejam sorte nessa nova jornada, isso não tem preço, eu fui as lágrimas de emoção.


Mas não pretendo me despedir de ninguém, a não ser minha família (porque não tem como evitar esse momento), eu sofro muito com despedidas, não fico bem e dói muito partir. Minha afilhada me deu um abraço na última vez que eu a vi e eu não consegui nem dizer tchau, só acenar e chorar.


Enfim, o texto está enorme, mas é isso, no dia 26 de abril eu chego ao RJ.


Orem por mim.